sábado, 15 de setembro de 2007

2. A) NOSSO TURISMO FORA DA ALEMANHA

DINAMARCA
Viajar de Ladelund até Mogeltonder, na Dinamarca, é muito simples: basta pegar a estrada e passar pela fronteira, sem burocracia nenhuma. Afinal a Dinamarca faz parte da União Européia. Quando chegamos em Mogeltonder, a impressão era de que ainda continuávamos na Alemanha – região agrícola, o mesmo tipo de casas e muita gente loura – não fosse a língua e a moeda diferentes. Ali ouvimos falar de um príncipe agricultor! Caminhamos pela longa avenida de calçamento de pedras e chegamos ao portão de entrada do palácio do príncipe, mas infelizmente naquele horário estava fechado para visitas.


Neiva e Zulmir na fronteira da Alemanha com Dinamarca


Avenida com casas típicas


Palácio de um príncipe e agricultor dinamarquês

REPÚBLICA TCHECA - PRAGA


Segundo a lenda Praga foi fundada em 722, mas alcançou o seu apogeu na Idade Média, sob o imperador Carlos IV, que fundou a Universidade de Praga em 1.348 – a primeira universidade do Império. O movimento de reforma religiosa, deflagrado por Jan Hus, conduziu à tensão entre alemães (da colônia alemã ali existente) e tchecos. Os hussitas se apoderaram da Universidade de Praga e professores e estudantes alemães emigraram para Leipzig. Em 1541, um grande incêndio afetou gravemente a cidade. Fernando I abandonou-a por Viena em 1547.
Dentro desse rápido contexto histórico, pode-se entender melhor a importância da cidade no passado e de como as suas partes históricas são preservadas como monumentos nacionais.


Zulmir em frente ao Castelo de Praga

Chegamos à capital tcheca no final de junho e a cidade já estava “bombando” de turistas. Praticamente não precisamos do mapa para localizar os pontos turísticos, bastava seguir a multidão. Depois de atravessar o rio Vtava (Moldava) pela famosa ponte Karlov (ou Charles Bridge), subimos a colina Hradcany onde está o Castelo de Praga, atual residência do presidente da república e antiga residência dos reis da Boêmia; ao lado, a grande catedral gótica São Guido. Tivemos a sorte de estar por ali bem no horário da troca da guarda e assistimos todo o cerimonial (uns 15 minutos) que, aliás, supera a mais tradicional liturgia eclesial!


Neiva ao lado do Rio Moldava


A troca da Guarda

Ainda na “cidade velha” visitamos duas igrejas barrocas: a de São Nicolau e a igreja de Loreto. Na praça, em frente à igreja de São Nicolau, tentamos fotografar a enorme estátua do precursor de Lutero, João Huss, mas estava em reforma. A praça da Cidade Velha (Staromestke Namesti) é o centro dos acontecimentos – com muitas bandas se apresentando por ali, até música brasileira ouvimos; muitas carruagens para passeios turísticos, como nos velhos tempos; e muitos “pequenos shows” onde as pessoas podiam deixar sua contribuição no chapéu colocado na frente. Perto da praça, testemunhamos milhares de câmaras fotográficas voltadas para o relógio astronômico do astrônomo Tycho Brahe. Algo ultrapassado atualmente, mas que representou muito na época.


Igreja hussita - estátua de João Huss (na praça) em reforma


Interior da Igreja hussita de São Nicolau

Na rota turística da cidade, tivemos a oportunidade de comer uma comida típica – não só da República Tcheca, mas dos povos eslavos de um modo geral - o “gulasch”; e comprar um souvenir: a boneca Matruska (ou Babuska, como é chamada na Rússia).





Também passamos pelo bairro judeu com o gueto e o cemitério judaico, do século XII, e a velha sinagoga. Os judeus começaram a se estabelecer em Praga por volta de 960 AD e apesar das dificuldades, desastres naturais como incêndios, perseguição religiosa e social e muitas tentativas de expulsão, a comunidade judaica conseguiu sobreviver nos seus mil anos de história em Praga. Em 1994, o Museu Judeu em Praga foi estabelecido como uma organização não-governamental. Hoje o museu tem uma das maiores coleções da arte judaica no mundo, contendo cerca de 40.000 artesanatos e 100.000 livros aproximadamente! (Valores históricos e culturais têm o seu devido lugar, mas particularmente eu “adorei” a arte dos finos e belíssimos cristais da Boêmia nas vitrines da inesquecível Praga!)


Relógio astronômico

ÁUSTRIA
Da Áustria, pudemos conhecer a capital Viena, Innsbruck e Salesburgo (cidade natal de Mozart).

Viena é considerada a capital artística da Europa. Dificilmente um turista deixará de ser abordado por um homem vestido como Mozart a convidá-lo para um concerto – “how about a concert tonight?” Outro filho ilustre da terra cuja memória é preservada com orgulho é o vienense Sigmund Freud. Enfim, Viena com seus palácios, igrejas, museus e muitos monumentos conta a história de um passado glorioso: afinal foi nada mais nada menos, que a capital do Império Austro-húngaro!


Palácio Schönbrunn (foi residência da imperatriz Sissi)


Jardins do palácio e "Gloriette" no alto


No Centro Histórico


No Cenro Histórico


O Parlamento


Praça Mozart

Innsbruck
Passamos pela capital da região do Tirol austríaco apenas uma tarde, mas foi tempo suficiente para apreciarmos o seu centro histórico com prédios e casas típicos. Dali partimos para as montanhas (Alpes), acompanhados da filha e genro. Ficamos hospedados numa pousada em Mühltal – Wildschönau. O tempo estava bom naquele fim-de-semana e pudemos encher os olhos de paisagens deslumbrantes. Parece que ter balcões e beirais de janelas floridos é regra para cada chalé ou prédio. As pequenas vilas espalhadas entre as montanhas são absolutamente limpas e floridas. Não há nada que possa desmerecer um cartão postal. É uma região muito bem preparada para o turismo, tanto no verão como no inverno. Há trilhas bem sinalizadas por toda parte... e bancos para a gente poder descansar a cada par de quilômetros! Mas a região não vive só do turismo, a pecuária é forte ali. Aliás, pudemos constatar isso, vimos muitas vacas tirolesas com sininho no pescoço! O que não vimos foi a famosa flor branca chamada edelweiss!


Neiva e Kátia na "Cidade Velha" - Centro Histórico


Neiva e Zulmir na "Cidade Velha"


"Nossa" pousada no centro, vista do alto


Na sacada da pousada


Chalé típico dos Alpes austríacos


Caminhadas pelas trilhas, entre montanhas


Pausa para descanso, porque ninguém é de ferro!


A vaquinha tirolesa

Salesburgo
Ainda na Áustria, um dia reservado para conhecer a terra natal de Mozart. Somente o fato de ter um filho tão ilustre já seria suficiente para Salesburgo atrair turistas, mas a cidade tem seu charme particular. Por ser muito antiga, tem também seus tesouros históricos. Vale a pena conferir: a catedral, os jardins de Mirabel, a rua “Getreidegasse”, a casa onde Mozart nasceu, aquele castelo medieval no alto de um morro, etc.


Nos jardins do Palácio Mirabel


Fundo de paisagem: jardins, torre da Catedral, castelo na colina


Em frente à casa onde Mozart nasceu


No alto, o castelo medieval da cidade


A estátua do filho ilustre da terra: Mozart

SUÍÇA
Em Hasliberg/Hohfluh (região de Luzern) novamente os Alpes – agora com montanhas mais escarpadas e com os picos cobertos de neve, mesmo no verão! Região ideal para quem gosta de escalar montanhas ou esportes aquáticos, pois há também muitos lagos. A cor da água dos lagos lembra uma piscina.


Nos Alpes suíços, garganta de um rio


Ainda na garganta do rio


Cachoeira nos Alpes suíços


As montanhas escarpadas na Suíça


Neve eterna nos picos das montanhas

Um comentário:

Anônimo disse...
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