terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O inesperado acontece

Com uma das filhas morando na Suíça, sempre considerei possível uma nova visita ao Velho Mundo. O que eu não podia imaginar é que isso aconteceria nas férias de janeiro/2010, em pleno inverno europeu! Tudo começou quando meu genro foi procurado lá na Suíça por seu ex-chefe aqui do Brasil. Recebeu uma proposta, digamos irrecusável, para trabalhar de volta na empresa. A proposta de trabalho era boa, mas urgente, e isso causou um reboliço na vida do casal, pois Kátia também tinha a sua agência onde trabalhava como promotora de turismo. Então, antes que deixassem o país, nós resolvemos aproveitar a chance de viajar para Suíça, tendo a casa da Kátia como “base” de nossa temporada e aproveitar todo know-how e mordomias oferecidas por ela. Kátia foi a nossa guia de turismo - fez os roteiros, reservas de hotéis, comprou passagens – tudo bem pesquisado de modo a sair confortável e razoável para o nosso bolso.

Nunca se sabe
Gostaria de dedicar esta postagem aos meus alunos do Ensino Médio, e também – por que não – aos ainda “baixinhos” do 6º ano (antiga 5ª série) do Ensino Fundamental, que tenho o privilégio de ensinar este ano. Afinal nunca se sabe quando a sorte de uma viagem internacional vai bater à sua porta. É preciso estar atento e preparado. Algumas informações podem ser úteis e prepará-los para esta aventura: uma viagem para outro continente!
Assim, três brasileiros residentes em Juiz de Fora, MG, resolveram partir rumo ao velho continente, um pouco temerosos com as notícias do inverno rigoroso..., mas resolutos!


Eugênio (filho), Neiva (mãe), Zulmir (pai)

Optamos por uma companhia aérea espanhola, portanto o voo seria Rio - Zurique com uma escala em Madri. Como de praxe todas as comunicações a bordo foram em espanhol e em inglês. Então, depois de dez horas de voo, chegamos em Madri. A Espanha integra a União Europeia e sendo o nosso primeiro destino, teríamos que passar pela famosa triagem. Preparados, mostramos nossas passagens de volta para o Brasil, nosso roteiro turístico e reservas de hotéis, além da apólice do seguro saúde para o período. Assim, provando que éramos apenas turistas e não aventureiros para ficar clandestinamente, passamos sem problemas. A comunicação em espanhol/português foi tranquila também.


Eugênio no aeroporto Madrid-Barajas

Reparem no moderno e enorme aeroporto de Madri: placas e indicações, tudo em espanhol e em inglês. (clique duas vezes sobre a foto para ver melhor) Assim funciona em todos os aeroportos internacionais: a mensagem aparece na língua oficial do país e em inglês.
Como só prosseguiríamos viagem dentro de oito horas, aproveitamos o tempo para visitar o centro de Madri. Com o mapa e indicações do trajeto a percorrer no metrô, partimos para o centro da cidade. (Mapas da rede metroviária e de estradas a gente consegue através do "Google Maps").

Alguns dados sobre a Espanha: - Nome oficial: Reino da Espanha - Idiomas: espanhol, basco, galego e catalão - Principais cidades: Madrid, Barcelona, Valência, Sevilla, Bilbao e Zaragoza. - Moeda: Euro - População: 46 milhões aproximadamente - Área: 504.645 km²

No centro de Madri, passando pela Plaza de Espanha, Jardins de Sabatini, Palácio Real, Catedral de La Almudena e Plaza Mayor, pudemos apreciar monumentos majestosos e prédios imponentes – legados de um passado glorioso.




No fundo: Monumento a Dom Quixote com seu fiel escudeiro.

Enquanto estudante do Ensino Fundamental e Médio (antigos Ginásio e Clássico), eu adorava frequentar a Biblioteca Pública na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Um dos livros que peguei emprestado e li, foi o do escritor espanhol Miguel de Cervantes, nada mais, nada menos que a famosa obra 'Dom Quixote". O monumento faz juz à importância da obra literária.


A catedral


O Palácio Real


Plaza Mayor



A Plaza Mayor é quadrada e cercada de prédios antigos. Aquele 14 de janeiro/2010 estava bem frio - em torno dos 5ºC - e mesmo assim havia bastante movimento: praça de alimentação, artistas de rua... Imagina isso no verão!
Bem, o dia passou e à noite prosseguimos viagem, mais duas horas de voo. Com um pouco de atraso, chegamos em Zurique (Suíça) onde Kátia nos esperava. Vale a pena saber um pouco sobre esse país.

Suíça (em alemão: Die Schweiz; em suíço-alemão: Schwyz ou Schwiiz; em francês: Suisse; em italiano: Svizzera; em romanche: Svizra), oficialmente Confederação Suíça É uma república federal composta por 26 estados chamados de cantões, com Berna como a sede das autoridades federais. (Fonte de informação: Wikipedia)

É impressionante que um país pequeno em extensão territorial - 41.285 km², tenha quatro línguas oficiais! E mais, mesmo quem fala o alemão padrão (Hoch Deutsch), não entende o alemão suíço! Mas nas escolas eles aprendem o Hoch Deutsch, por isso Kátia pôde se comunicar com eles quando se mudou para lá, proveniente de Munique (Alemanha).


Zurique

A Suíça é um país sem costa marítima. A população suíça é de aproximadamente 7,8 milhões de habitantes e concentra-se principalmente no planalto, onde estão localizadas as maiores cidades do país. Entre elas estão as duas cidades globais e centros econômicos de Zurique e Genebra. (Wikipedia)


Passeando no centro histórico de Zurique


Bahnhofstrase, a principal e mais sofisticada área de compras de Zurique.
O "tram" parece um bonde moderno.


Na tradicional confeitaria e chocolateria Sprüngli


Atrás, a Catedral de Zwingli, o líder da Reforma protestante na Suíça, século XVI.

No dia seguinte chegou a vez de conhecermos Lucerna. Situada nas margens do rio Reuss e banhada pelo Lago dos Quatro Cantões, Lucerna possui muitas indústrias: metalúrgica, química, têxtil, madeireira e de aparelhos eléctricos. A cidade é também um dos principais centros turísticos do país e sede de festivais internacionais de música. (Wikipedia)


Sob a bandeira suíça, o lago de Lucerna é muito apreciado, principalmente no verão


A Torre de Água e a ponte de madeira "Kapellbrücke", símbolos de Lucerna.

Suíça tem uma longa história de neutralidade, não estando em estado de guerra internacionalmente desde 1815.
O país é sede de muitas organizações internacionais como o Fórum Econômico Mundial, a Cruz Vermelha, a Organização Mundial do Comércio e o segundo maior Escritório das Nações Unidas.
A nível europeu, foi um dos fundadores da Associação Europeia de Comércio Livre e é parte integrante do Acordo de Schengen.
A Suíça é constituída por quatro principais regiões linguísticas e culturais: Alemão, Francês, Italiano e Romanche. Os suíços, por conseguinte, não formam uma nação no sentido de uma identidade comum étnica ou linguística. O forte sentimento de pertencer ao país é fundado sobre o histórico comum, valores compartilhados (federalismo, democracia direta e neutralidade) e pelo simbolismo Alpino. A criação da Confederação Suíça é tradicionalmente datada em 1 de Agosto de 1291.


Suíça - diferente de tudo que já tínhamos conhecido até então em termos de país!

Não poderíamos deixar de conhecer Berna, a capital da Suíça. O Centro histórico medieval foi intitulado patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO.


Sede do Parlamento em Berna


Em Berna, a casa onde Einstein morou.


Eugenio provando queijos suíços

Passando pelo vale do Emmen, visitamos a queijaria Emmentaler, onde é possível acompanhar o processo da fabricação do queijo - da plataforma de observação ou através de vídeo e áudio (na língua escolhida: inglês, alemão, francês). Infelizmente o nosso português não é conhecido na Europa, apesar de Portugal fazer parte da União Europeia.

Um destino turístico escolhido pelo Eugênio foi o Tirol - uma região (estado) da Áustria, ao sul. Ali, as montanhas (Alpes) cobertas de neve nessa época do ano, atraem muitos esquiadores.


Em Imst: pista de esqui e teleférico

Mas antes de chegarmos em Imst (Áustria), passamos por território alemão e paramos em Lindau - uma cidade muito antiga e charmosa às margens do Lago Bodensee.


Lindau - Alemanha

A bandeira com o círculo de estrelas indica que o país pertence à União Europeia: trânsito e comércio livres entre os países, uma moeda para todos: o Euro.


Lindau: ruas estreitas com calçadas de paralelepípedo.


Em Lindau, uma casa de 1434

Da charmosa Lindau, mais duas horas e meia de viagem de carro, chegamos em Imst, na Áustria. Pedrão (apelido dado por nós) nos hospedou no apartamento que ele construiu sobre sua casa justamente para essa finalidade: receber turistas e esquiadores de toda Europa.


No teleférico, sobre a rampa dos esquiadores


Imst: sol, céu azul, frio, muita neve


Eugênio e Kátia



Innsbruck - a capital do Tirol - a 40 minutos de carro de Imst, foi o nosso destino em uma tarde nublada, quando experimentamos alguns flocos de neve pela primeira vez.


Em Innsbruck, a capital do estado do Tirol (Áustria)


O famoso telhado dourado no centro histórico de Innsbruck

Ao deixarmos a Áustria, de volta para a Suíça, pegamos outro um outro caminho pelos Alpes e adentramos o cantão chamado Grisões, chegando em Sshuls, cuja língua é o reto-romano (romanche).
Na estância termanal Engadin Bad Scuol, pudemos relaxar durante três horas, nas piscinas térmicas, hidromassagem, sauna, fontes, etc.


Neiva e Kátia na piscina aquecida em Scuol


A piscina principal se estende para uma área ao ar livre

Apesar do frio e da neve ali na beira da piscina, ninguém morria de frio porque a água era bastante quente para fazer subir um vapor sobre nossas cabeças.


Essa parte externa da piscina tinha uma correnteza bem forte.

Pela primeira vez experimentei como é difícil nadar contra a correnteza - literalmente.


Experimentando uma comida típica dos Grisões


Kátia e Zulmir que falam o alemão, não conseguiram entender muito do cardápio l e nem do cardápio 2; mas o certo é que todos aprovamos a deliciosa comida regional.


Schuls em pleno inverno


Na volta o termômetro do carro marcava a temperatura externa: -13ºC
Ainda bem que era lá fora...

A Suíça é um dos países mais ricos do mundo relativamente ao PIB per capita calculado em 43.196 de dólares americanos. Zurique e Genebra foram classificadas como as cidades com melhor qualidade de vida no mundo, estando em segundo e terceiro lugar respectivamente.

Para visitar Genebra, um pouco mais distante, optamos por uma viagem de trem.
Como turistas, temos a opção do "Swiss Pass" que além de poder viajar de trem, metrô, barco, nos dá direito à entrada gratuita em alguns museus. Mas para quem preferir viajar de trem por uma extensão maior, na Europa, existe o Euro Travel Pass.


Em Genebra

Genebra (em francês: Genève, em alemão: Genf, em italiano: Ginevra e em Romanche: Genevra) é a segunda mais populosa cidade da Suíça (após Zurique). Situada onde o rio Rhône sai do Lago Genebra, é a capital da República e Cantão de Genebra.


Em frente ao escritório das Nações Unidas em Genebra

Genebra pode ser considera o centro mundial da Diplomacia e da Cooperação Internacional, e uma cidade global, principalmente por causa da presença de numerosas Organizações Internacionais, incluindo uma das Agências das Nações Unidas e da Cruz Vermelha. Convenções que dizem respeito ao tratamento de não-combatentes de guerra e prisioneiros de guerra, foram assinadas em Genebra.


Em frente ao escritório da ONU: bandeiras de todos os países.
A enorme cadeira com uma perna quebrada é para alertar o mundo sobre os inúmeros mutilados pelas minas terrestres deixadas por guerrilheiros, em países africanos.

Não estava nevando naquela tarde em Genebra, mas um vento gelado nos afugentou da praça em poucos minutos. Resolvemos visitar igrejas e museus.


Igreja de São Pedro, conhecida como a igreja de Calvino

Calvino foi o fundador da igreja protestante na França - dando origen à Igreja Presbiteriana. Ele morreu em Genebra, em 1564.


Interior da igreja de São Pedro, Genebra


Um vitral maravilhoso no interior da igreja: Jesus abençoando crianças

Da imponente igreja de São Pedro, cheia de detalhes arquitetônicos e históricos - como a cadeira de Calvino, nos dirigimos ao Museu Internacional da Reforma. Só para lembrar, há quatro línguas oficiais na Suíça. Estamos no Cantão Genebra onde o francês é a língua falada. Na recepção do museu conseguimos nos comunicar em inglês, mas depois... foi meio complicado.


Na entrada do museu, uma estátua de Calvino - com a cara do Eugênio

Manuscritos da época, pinturas, objetos... toda essa velharia está maravilhosamente apresentada no museu, de forma atraente, com recursos audio-visuais modernos. Só lamentamos mesmo que era tudo somente em francês e por isso perdemos muito! Zulmir, luterano, descendente de alemães, não se conformou de escutar o Lutero falando só em francês!


Neiva entre Calvino e Lutero

Nosso "swiss pass" ainda nos garantia mais três dias de viagem de trem. Nosso próximo destino: Zermatt


Zermatt

Esta antiga vila suíça localizada no vale, aos pés do Mont Cervin (Matterhorn, em alemão), cercada por espetaculares montanhas, com todo o charme de um típico vilarejo suíço, onde o tráfego de carros é proibido e o transporte é feito por cavalos (charretes e carroças) e carros elétricos. As áreas de ski, muitas delas abertas durante todo o ano, se entrelaçam e é possível esquiar dias sem passar duas vezes pela mesma pista. Zermatt possui cursos de ski, heliskiing, além de um "après-ski" muito animado.

Bem cedo, no dia 28 de janeiro, nos dirigimos à estação ferroviária em Zurique, com destino à Chur, onde pegamos outro trem: o Expresso Glacial. O tempo prometia muito frio e de cara, pegamos uma nevasca. De casa até a estação não foi fácil puxar as malas!


Caminhando sob nevasca


Três brasileiros estranhando a neve


Paisagem observada de dentro do trem

Uma vez dentro do "expresso glacial", um trem panorâmico, fomos subindo os Alpes com destino a Zermatt. O ambiente interno aquecido nos deixava bem confortáveis, no meio de tanto gelo e neve.


Kátia e Neiva no "Glacier Express"


Subindo os Alpes, sentido sul.


Cachoeira congelada


Almoço e sobremesa servidos a bordo

O trem continuou tranquilamente, às vezes fazendo uso de rodas dentadas (cremalheiras), próprias para subidas íngremes, mas nós paramos de tirar fotos para almoçar. Zermatt, na divisa com a Itália, ainda estava longe.


Neve acumulada nos telhados das casas

Chegando em Zermatt ficamos admirados com o intenso movimento dos esquiadores no centro da vila. A estação dos esportes de inverno estava em alta. A neve já endurecida nas ruas e calçadas, exigia cuidados para não escorregar e levar um tombo.


No centro de Zermatt, onde ouvíamos as pessoas falarem o alemão - língua oficial do cantão.


Um típico chalé suíço, a madeira é de um tipo de pinus escuro

O cão São Bernardo é originário da Suíça. Encontramos um filhotinho deles numa loja de souvenirs, talvez acomodado ali para encantar os turistas, como nós.


Filhote de São Bernardo, com apenas dois meses de idade


Filhote de São Bernardo brincalhão


Em Zermatt só é permitido carros pequenos e elétricos

Pena... o tempo permaneceu nublado. Não pudemos fazer o passeio de teleférico até a montanha Matterhorn.

O Matterhorn (francês Mont Cervin, italiano Cervino) é talvez a montanha mais conhecida dos Alpes. Localizado na fronteira da Suíça com a Itália, sua graciosa silhueta domina a cidade suíça de Zermatt e a cidade italiana de Breuil-Cervinia, no Val Tournanche.
A sua forma inspirou a cultura ocidental em numerosas ocasiões, como por exemplo o formato do chocolate Toblerone, que tem a sua imagem estampada na embalagem.



O passeio no teleférico ficou só na intenção

Zermatt é muito antiga. Alguns chalés são de 1400. Nessa época, eles eram construídos sobre pilares de pedra. No "porão", os animais eram abrigados no inverno.


Chalés medievais


E lá vem a carroça rua abaixo, com direito a sininho


com a bandeira da Suíça e cavalo enfeitado
Essa foi uma cena que nos colocou dentro do século XV mais ou menos.


Comendo fondue, na noite gelada de Zermatt

À noite, nada como comer algo adequado para o clima frio: fondue. Mas tínhamos que voltar. No dia seguinte demos adeus a Zermatt com seus encantos e pessoas bem agasalhadas para aguentar o frio de congelador.


Em Zermatt: ruas movimentadas e pessoas elegantemente agasalhadas



Essa foi a foto que não tiramos. A famosa montanha Matterhorn ficou escondida no meio das nuvens e nevoeiro. Quem sabe um de nós ainda chega lá no futuro!

Para brasileiros é impossível ir a Europa e não visitar Paris, a Cidade Luz - esse foi o nosso último destino turístico.


LIBERTÉ - ECALITÉ - FRATERNITÉ

Logo abaixo do relógio, podemos ler: Liberdade, Igualdade, Fraternidade - os ideais da Revolução Francesa. Um importante legado para a humanidade!


Rio Sena - Torre Eiffel


A igreja Notre Dame


Maquete da igreja

A maquete nos permite ter uma ideia da igreja como um todo.
À partir do ano 1.163, duzentos anos foram necessários para a construção e conclusão do templo que agora é apenas um museu, um monumento - maravilhoso no seu estilo gótico - diga-se de passagem.


Notre Dame, interior da igreja


Pátio interno do Museu Louvre

O Museu do Louvre (Musée du Louvre), instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico).


Pátio central do Louvre, pirâmide de vidro

É no Museu do Louvre onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas. O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente. (Wikipedia)
Pena! Só tivemos uma ideia da dimensão do Museu. Estava fechado naquela terça-feira. Vamos precisar de voltar a Paris mais uma vez e reservar um ou dois dia para visitar o Museu do Louvre.


Torre Eiffel - imponente sob qualquer ângulo


Arco do Triunfo

O Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.


Sob o Arco do Triunfo

A Praça Charles de Gaulle, onde está o Arco do Triunfo, forma uma enorme rotatória para os carros - um trânsito meio caótico, típico de cidades grandes. Dali caminhamos pela Avenida Champs-Élysées até a outra extremidade.

Champs-Élysées ("Campos Elísios") é uma grande e famosa avenida em Paris. Com os seus cinemas, cafés, e lojas de artigos de luxo, a Champs-Élysées é considerada a mais bela avenida de Paris.

Parece que os acontecimentos mais importantes da vida dos parisienses acontecem nessa avenida. Na nossa caminhada, chamou-nos atenção uma loja da Peugeot, com modelos de carros luxuosos e vanguardistas. Mais adiante, o passado preservado em palácios e monumentos.


Ponte Alexandre III


Hôtel des Invalides

O "Hôtel National des Invalides", ou Palácio dos Inválidos, é um enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus.
Entre as personalidades ilustres lá sepultadas encontra-se Napoleão Bonaparte.



Igreja "Sacre Coeur"

A Igreja dedicada ao sagrado coração de Maria foi o nosso último ponto turístico visitado, mas antes de retornar a Zurique, mais uma visita à Torre Eiffel, a noite.






A Cidade Luz vista do alto da Torre Eiffel

Mas voltar era necessário. Assim deixamos Paris e retornamos a Zurique de onde fizemos o mesmo trajeto de volta: Zurique - Madri - Rio de Janeiro; e finalmente Juiz de Fora. Era noite quando chegamos no Lar Doce Lar!


Juiz de Fora, MG - Igreja no Morro da Glória.

Uma conclusão importante para meus alunos. Com tanta diversidade linguística, é imperativo adotar uma língua comum para todos. Essa língua é o inglês. Nos aeroportos, hotéis, pontos turísticos, em qualquer lugar, se você pode se comunicar em inglês, então pode por o pé na estrada, ou melhor, no resto do mundo.

Até a próxima.